quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Estratégia de implementação do Processo de Bolonha na UÉ
Senado aprova documento sobre a Estratégia de implementação do Processo de Bolonha na Universidade de Évora.
O documento começa por situar a Universidade de Évora nos objectivos do Processo de Bolonha. É referido que a UÉ é das poucas Universidades Portuguesas que já tomou decisões no sentido de reorganizar a sua formação graduada e pós-graduada no “sentido” de Bolonha. Já que há algum tempo, parte das Licenciaturas tem um sistema paralelo de creditação em ECTS.
São definidos como objectivos mais imediatos:
1. Adopção generalizada do ECTS (European Credit Transfer System) e do Suplemento ao diploma, com medida de implementação da mobilidade;
2. Introdução e generalização de um modelo curricular baseado em dois ciclos pré-doutoramento com perfis e orientações diferentes, em função dos objectivos individuais e académicos e das necessidades do mercado de trabalho;
3. Consolidação dos sistemas da avaliação e acreditação da qualidade do ensino superior;
4. Consolidação de medidas com vista ao desenvolvimento da Aprendizagem ao Longo da Vida.
São explicados os objectivos da reorganização da formação superior na Universidade de Évora. Onde são traçados os perfis do Licenciado, do Mestre e do Doutor.
Como é do meu interesse (pelo menos a médio prazo), e da maior parte dos leitores deste blog, transcrevo as competências do Licenciado, definidas no documento:
1.1.Licenciado
Dever-se-á assegurar que o detentor deste grau:
a) possua um conhecimento e uma compreensão de um campo de estudo ultrapassando a educação secundária e que, sendo baseada em livros de texto avançados, inclua alguns aspectos do conhecimento na respectiva fronteira dos conhecimentos;
b) seja capaz de aplicar o seu conhecimento e compreensão de maneira a exibir profissionalismo no seu trabalho e ter competências demonstradas pela construção e defesa de argumentos e pela resolução de problemas no seu campo de estudo;
c) seja capaz de recolher e interpretar dados relevantes para formar juízos que incluam reflexão sobre os problemas sociais, científicos e éticos; d) seja capaz de comunicar informação, ideias, problemas e soluções a audiências de especialistas e de não especialistas;
e) tenha desenvolvido, em consequência, as capacidades de aprendizagem necessárias para continuar o estudo com um elevado grau de autonomia.
São estabelecidos dois prazos para a apresentação na Direcção Geral do Ensino Superior do registo dos cursos: 31 de Março de 2006 para a entrada em funcionamento no ano lectivo de 2006-2007 e 15 de Novembro de 2006 para o início em 2007-2008. É assumido que a Universidade de Évora não estará em condições de iniciar o arranque do novo sistema no próximo ano lectivo de 2006-2007. E o cumprimento da data de 15 de Novembro de 2006 exige um esforço importante por parte de todas as unidades orgânicas.
Um assunto a seguir, principalmente por aqueles que não terminarem o curso até o ano lectivo de 2007-2008.
Como será realizada a transição para o novo sistema? Será possível aos alunos que estejam em fase de conclusão do curso tirar o mestrado integrado?
O documento começa por situar a Universidade de Évora nos objectivos do Processo de Bolonha. É referido que a UÉ é das poucas Universidades Portuguesas que já tomou decisões no sentido de reorganizar a sua formação graduada e pós-graduada no “sentido” de Bolonha. Já que há algum tempo, parte das Licenciaturas tem um sistema paralelo de creditação em ECTS.
São definidos como objectivos mais imediatos:
1. Adopção generalizada do ECTS (European Credit Transfer System) e do Suplemento ao diploma, com medida de implementação da mobilidade;
2. Introdução e generalização de um modelo curricular baseado em dois ciclos pré-doutoramento com perfis e orientações diferentes, em função dos objectivos individuais e académicos e das necessidades do mercado de trabalho;
3. Consolidação dos sistemas da avaliação e acreditação da qualidade do ensino superior;
4. Consolidação de medidas com vista ao desenvolvimento da Aprendizagem ao Longo da Vida.
São explicados os objectivos da reorganização da formação superior na Universidade de Évora. Onde são traçados os perfis do Licenciado, do Mestre e do Doutor.
Como é do meu interesse (pelo menos a médio prazo), e da maior parte dos leitores deste blog, transcrevo as competências do Licenciado, definidas no documento:
1.1.Licenciado
Dever-se-á assegurar que o detentor deste grau:
a) possua um conhecimento e uma compreensão de um campo de estudo ultrapassando a educação secundária e que, sendo baseada em livros de texto avançados, inclua alguns aspectos do conhecimento na respectiva fronteira dos conhecimentos;
b) seja capaz de aplicar o seu conhecimento e compreensão de maneira a exibir profissionalismo no seu trabalho e ter competências demonstradas pela construção e defesa de argumentos e pela resolução de problemas no seu campo de estudo;
c) seja capaz de recolher e interpretar dados relevantes para formar juízos que incluam reflexão sobre os problemas sociais, científicos e éticos; d) seja capaz de comunicar informação, ideias, problemas e soluções a audiências de especialistas e de não especialistas;
e) tenha desenvolvido, em consequência, as capacidades de aprendizagem necessárias para continuar o estudo com um elevado grau de autonomia.
São estabelecidos dois prazos para a apresentação na Direcção Geral do Ensino Superior do registo dos cursos: 31 de Março de 2006 para a entrada em funcionamento no ano lectivo de 2006-2007 e 15 de Novembro de 2006 para o início em 2007-2008. É assumido que a Universidade de Évora não estará em condições de iniciar o arranque do novo sistema no próximo ano lectivo de 2006-2007. E o cumprimento da data de 15 de Novembro de 2006 exige um esforço importante por parte de todas as unidades orgânicas.
Um assunto a seguir, principalmente por aqueles que não terminarem o curso até o ano lectivo de 2007-2008.
Como será realizada a transição para o novo sistema? Será possível aos alunos que estejam em fase de conclusão do curso tirar o mestrado integrado?
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Princípio da física capaz de prever mudança global
Cientistas da Universidade Duke(EUA) descobrem um princípio da física, que prevê as características básicas da circulação e do clima global.
Os investigadores da Duke, juntamente com cientistas da Universidade de Évora, dizem que a nova abordagem ao clima pode ter implicações importantes para a mudança ambiental.
A equipa de investigação, incluindo o professor Adrian Bejan, que desenvolveu a teoria contráctil, relata suas descobertas num artigo do jornal International Journal of Heat and Mass Transfer.
É estimulante saber que cientistas da nossa academia estão envolvidos em tão importante investigação.
Para mais detalhes consultar os seguintes links:
United Press InternationalNews. Analysis. Insight
Pratt School of Engineering at Duke University - News
Nota: créditos para o colega João Simões que divulgou o artigo
Os investigadores da Duke, juntamente com cientistas da Universidade de Évora, dizem que a nova abordagem ao clima pode ter implicações importantes para a mudança ambiental.
A equipa de investigação, incluindo o professor Adrian Bejan, que desenvolveu a teoria contráctil, relata suas descobertas num artigo do jornal International Journal of Heat and Mass Transfer.
É estimulante saber que cientistas da nossa academia estão envolvidos em tão importante investigação.
Para mais detalhes consultar os seguintes links:
United Press InternationalNews. Analysis. Insight
Pratt School of Engineering at Duke University - News
Nota: créditos para o colega João Simões que divulgou o artigo
domingo, fevereiro 12, 2006
Universidade de Évora distingue Aga Khan com doutoramento "Honoris Causa"
A Universidade de Évora confere hoje o grau de Doutor "Honoris Causa" ao líder espiritual dos muçulmanos ismaelitas, Agha Khan. Numa cerimónia que conta com a presença do Presidente da República, Jorge Sampaio.
"A atribuição desta distinção resulta do facto de esta individualidade contribuir, de forma significativa, para o progresso da Educação, do desenvolvimento, do pluralismo social e da paz", anunciou a Universidade de Évora.
Agha Khan, é líder espiritual dos muçulmanos Shia Imami Ismaili (um dos três ramos do xiismo), é fundador e presidente da Rede de Desenvolvimento Agha Khan (Agha Khan Development Network). Uma das maiores organizações para o desenvolvimento privadas do mundo e tem por missão responder aos problemas da pobreza e exclusão social, desenvolvendo a sua actividade na África Subsariana, na Ásia Central e do Sul e no Médio Oriente.
No passado mês de Dezembro, Agha Khan celebrou um protocolo de cooperação para projectos nos domínios social, cooperação internacional e da promoção do diálogo entre civilizações com o Governo português.
Artigo publico.pt
Programa da cerimonia
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Intelligent Community Forum

"Évora foi classificada pelo Intelligent Community Forum como uma das 21 cidades mais inteligentes do mundo. O Intelligent Community Forum distingue a nível mundial as cidades mais bem equipadas em termos de banda larga e tecnologias de informação. A selecção das cidades candidatas é feita em duas fases: Na primeira fase são seleccionadas 21 cidades, e na segunda são eleitas sete que ficarão em observação durante um ano. Das sete cidades, uma sairá vencedora do prémio Intelligent City.
A candidatura de Évora ao prémio de “cidade inteligente 2006” foi apresentada pela Câmara Municipal através do Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão da Universidade de Évora, e consiste na aplicação de tecnologias digitais para impulsionar os mecanismos tradicionais nas áreas do turismo e da produção de alimentos.
Saliente-se que das 21 cidades seleccionadas, Évora é a única representante portuguesa."
Fonte: Ensino Magazine
The Smart 21 Communities
"Evora - Using digital technologies to leverage traditional strengths in tourism and food production."
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Fábrica de aviões
"O presidente da câmara de Évora garante que o projecto aeronáutico que os franceses da GECI pretendem desenvolver no Aeródromo deverá ter uma 'conclusão positiva a muito curto prazo'. A revelação feita por José Ernesto Oliveira surgiu sexta-feira, na sequência da visita que uma delegação da Comissão Europeia realizou ao local para onde está previsto o investimento."
Fonte: diário do SUL (edição de 6 de Fevereiro de 2006)
Será desta? Para já não temos visto nada de concreto, acredito que o processo seja demorado e complicado. Mas depois de tantos anos, já está na altura de ver alguma efectividade deste projecto.
Fonte: diário do SUL (edição de 6 de Fevereiro de 2006)
Será desta? Para já não temos visto nada de concreto, acredito que o processo seja demorado e complicado. Mas depois de tantos anos, já está na altura de ver alguma efectividade deste projecto.
Universidade de Évora no feminino
"Chamam-se Marias, são portuguesas e são oriundas do Centro e Sul de Portugal. Estudam a tempo inteiro, integram-se no estrato social médio e decidiram concorrer ao Ensino Superior, mais precisamente à Universidade de Évora, pela primeira vez, com o objectivo de conseguir um bom emprego. Alunas com um sucesso escolar reconhecido, visto que fizeram o percurso educacional sem qualquer interrupção, escolheram esta instituição por influência familiar, mas também por esta se situar próxima das suas áreas de residência. Decidiram-se pelo curso para o qual entraram, na primeira opção, por vocação e esperam encontrar nesta Universidade um ensino de qualidade propiciado por bons professores e garante de saídas profissionais. São jovens, e como a própria idade indica, sonham com o seu futuro todos os dias, ansiando por uma formação necessária à vida profissional. É este o perfil dos ingressados na Universidade de Évora no presente ano lectivo. "
Artigo publicado em Notícias Alentejo.
Ler mais aqui.
Artigo publicado em Notícias Alentejo.
Ler mais aqui.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Manifesto pela Ciência Tecnologia e Inovação - a aposta no mérito
Realço alguns pontos referidos no Manifesto pela Ciência Tecnologia e Inovação - a aposta no mérito de Luís Moniz Pereira (Professor Catedrático, UNL) :
"Cerca de 75% do orçamento corrente das universidades públicas portuguesas é destinado ao salário dos docentes. Como fazem os Reitores a boa gestão dos salários deste pessoal ltamente qualificado? Não a fazem! Não existe um esquema habitual de incentivos que remeie a competência em detrimento do imobilismo profissional, que faça a diferença entre o bom e o mau ensino. A avaliação pedagógica e científica regular dos professores universitários não é promovida pelos Reitores. Examinamos aqui porquê, e apontamos soluções imediatas.
(...)
Poder-se-ia julgar, à semelhança do que se passa em qualquer empresa, que mesmo sem haver uma mudança de categoria na carreira e portanto de funções, que haveria de qualquer modo uma avaliação do desempenho dos docentes na categoria que detêm (por vezes toda uma vida…), a qual estimulasse e premiasse a competência numa base regular. Tal não acontece.
Efectivamente, dois docentes na mesma categoria e mesmo tempo de serviço, em qualquer universidade pública, auferem o mesmo salário, independentemente do seu desempenho, ou da qualidade dessa universidade.
(...)
Estranho é que os professores, que avaliam permanentemente outros, não se sujeitem eles próprios à avaliação.
(...)
A universidade não pode ser um “casulo” para aqueles que, protegidos pela ausência de avaliação, fazem do doutoramento um título nobiliárquico vitalício.
O Conselho de Reitores não pode continuar conivente com os professores que, sejam eles associados ou catedráticos, não pretendem ser nem avaliados nem comparados."
Não se compreende a ausência de avaliação, como pode avaliar aquele que não é avaliado? Terá competência para tal? Nós (alunos) sabemos e sentimos na pele, a existência de casos em que não há competência pedagógica e consequentemente, competência para avaliar.
O amiguismo e o cooperativismo existem e continuarão a reinar por muito tempo.
Nota: a devida referência ao site Reformar a educação superior, onde descobri este artigo.
"Cerca de 75% do orçamento corrente das universidades públicas portuguesas é destinado ao salário dos docentes. Como fazem os Reitores a boa gestão dos salários deste pessoal ltamente qualificado? Não a fazem! Não existe um esquema habitual de incentivos que remeie a competência em detrimento do imobilismo profissional, que faça a diferença entre o bom e o mau ensino. A avaliação pedagógica e científica regular dos professores universitários não é promovida pelos Reitores. Examinamos aqui porquê, e apontamos soluções imediatas.
(...)
Poder-se-ia julgar, à semelhança do que se passa em qualquer empresa, que mesmo sem haver uma mudança de categoria na carreira e portanto de funções, que haveria de qualquer modo uma avaliação do desempenho dos docentes na categoria que detêm (por vezes toda uma vida…), a qual estimulasse e premiasse a competência numa base regular. Tal não acontece.
Efectivamente, dois docentes na mesma categoria e mesmo tempo de serviço, em qualquer universidade pública, auferem o mesmo salário, independentemente do seu desempenho, ou da qualidade dessa universidade.
(...)
Estranho é que os professores, que avaliam permanentemente outros, não se sujeitem eles próprios à avaliação.
(...)
A universidade não pode ser um “casulo” para aqueles que, protegidos pela ausência de avaliação, fazem do doutoramento um título nobiliárquico vitalício.
O Conselho de Reitores não pode continuar conivente com os professores que, sejam eles associados ou catedráticos, não pretendem ser nem avaliados nem comparados."
Não se compreende a ausência de avaliação, como pode avaliar aquele que não é avaliado? Terá competência para tal? Nós (alunos) sabemos e sentimos na pele, a existência de casos em que não há competência pedagógica e consequentemente, competência para avaliar.
O amiguismo e o cooperativismo existem e continuarão a reinar por muito tempo.
Nota: a devida referência ao site Reformar a educação superior, onde descobri este artigo.
Uma aula com Bill Gates

Bill Gates deixou aos jovens o conselho de fazerem todos os dias aquilo que gostam, aquilo em que se sentem realizados e que lhes dá prazer. "Quando descobri o 'software' não vi o dinheiro que podia fazer, mas sim aquilo que o 'software' podia fazer", respondeu, confessando que foi isso que o fascinou.
Um artigo a seguir na SIC Online
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
"A educação vai condicionar o que somos, muito mais do que a geografia"
Bill Gates
Bill Gates